Seis... e meia da manhã,
Do dia sete do mês três,
A cem por hora
Atrás de um volante,
Sigo guiando
Na mente mais inconstante.
Em meio a tempestade
Quase sem visão
Olhos entre abertos,
Não sei se durmo ou não.
A falta que me faz,
Mais uma vez olho pra traz,
E sem perceber, em ti
Meu pensamento cai.
Me pego mais uma vez
As horas a olhar
Nada se passou
O tempo anda devagar.
Seis horas e trinta e sete,
Do dia sete do mês três,
Piso no freio e o carro se perde,
A cabeça gira outra vez
Mesmo com a cabeça, ou melhor carro,
Descontrolado, sem noção,
Me encontro nessa via
Ainda em sua direção.
Assumo o controle,
Sem controlar,
Deixo-me ir,
sei que em ti é que vou parar, ou não.
Sabendo que irei me chocar, pego o celular
Na esperança de no ultimo minuto você ligar,
Mas bato com tudo e de vez me desperto,
São seis e quarenta, os olhos ja estão bem abertos.
Me pego mais uma vez
As horas a olhar
O tempo se passou
Ta na hora de levantar.
Levanto do meu leito,
Ponho algo pra tocar,
Que lembre você
Pra nessa via denovo andar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário